A junção de esforços envolvendo a Comunidade de Nova Espero, a Prefeitura Municipal, o CONSEG, o IRDES, o Sindimetal Sudoeste, o Sistema FIEP – Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Sesi, Senai e IEL), o Instituto de Desenvolvimento Rural – IDR, a Atlas Eletrodomésticos, o Grupo Empreendedores da Solidariedade, a UTFPR, a Faculdade Mater Dei, a UNIDEP, o SEBRAE – PR, o IAPAR, o SENAC – PR, a Aramart Indústria de Aramados, o IFPR e os Rotarys busca resgatar, em Pato Branco, o uso dos fitoterápicos para atendimento das demandas familiares.
Na manhã do dia 24, em Nova Espero, houve reunião dos envolvidos para debater etapas e desafios do Projeto de Fitoterápicos, oportunidade que contou com a presença do prefeito Robson Cantu; da vice-prefeita, Angela Padoan; do diretor do Campus da UTFPR – Pato Branco, Idemir Citadin; do secretário municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, Giles Balbinotti; da secretária municipal de Educação, Simone dos Santos Painim; do vice-presidente da FIEP, Cláudio Petrycoski; do presidente do IRDES, Marcelo Dalle Teze; do representante do IFPR – Paulo Fortes; do empresário Valter Trojan e do presidente da Associação de Pais e Mestres, Vilmar Rodrigues.
Durante o encontro o prefeito Cantu falou de suas iniciativas e lembrou que o prefeito Clóvis Padoan havia iniciado um projeto de Fitoterápicos que teve muitos pontos positivos pelo bem proporcionado para as famílias. “Infelizmente muitas boas ações de uma gestão são descontinuadas depois, o que há de ser refletido estando, ai, está o exemplo disso.” Cantu reconheceu a importância da iniciativa e deu “carta branca” para sua equipe nas ações, evidenciando que Pato Branco caminha para investir em biotecnologia, sendo algo sinergético a estratégias futuras.
O encontro, realizado no Colégio Estadual do Campo São Roque, dirigido Ricardo Palaro contou com a liderança dele e de Meri Aparecida Moraes que evidenciaram os passos tomados e a necessidade de obter com as organizações envolvidas a definição, em cada etapa, de onde entrarão e de que forma contribuirão. “Sabemos que houve dificuldades no passado, mas vamos pegar a experiências de dificuldade e verificar se podemos mudar o futuro”, explica Meri Moraes.
Ricardo Palaro mostrou ampla disponibilidade para criar a estrutura na Escola, apontando espaços e oportunidades para área de plantio e até o laboratório. Idemir Citadin evidenciou as dificuldades do momento de Covid, mas colocou sua instituição à disposição assim como as demais organizações presentes.
A vice-prefeita Angela Padoan ressaltou a necessidade de criar uma cultura de indicação dos fitoterápicos dando a entender que os medicamentos encapsulados também são originários da natureza. “Há um trabalho a ser feito e estamos otimistas em buscar alternativas.”
Para o empresário Valter Trojan preparar os jovens para a homeopatia e uso de fitoterápicos é algo que tem futuro. “Está nas origens e a gente sabe que gera bons resultados, desde que orientado profissionalmente”, detalhou ressaltando que ajudará nas estufas das hortas da Escola.
Para o vice-presidente da FIEP, Cláudio Petrycoski a iniciativa mostra que a comunidade integrada pode proporcionar transformações. “Ficamos satisfeitos em apoiar algo que não é de curto prazo, é desafiador, mas pode gerar bons frutos.”
O presidente do IRDES, Marcelo Dalle Teze diz que a entidade está ajudando tecnicamente e na etapa do desenvolvimento de negócios participará mais efetivamente com o Grupo Empreendedores da Solidariedade, que voluntariamente, vem desenvolvendo várias ações em prol da sustentabilidade das entidades filantrópicas locais. “Por este motivo estamos no projeto”, detalhou Marcelo.
O produtor Antônio Giacomoni disse que é preciso ter vocação para atuar com plantas medicinais e gosta da atividade pelos resultados que ela proporciona. “Os fitoterápicos são uma forma econômica de proporcionar saúde para as pessoas.”
Rosana Demétrio, diretora do IRDES esteve no evento e vê com bons olhos a iniciativa. “É uma forma que une a educação com a prática de uma atividade que poderá proporcionar, até mesmo, a transformação de vidas dos jovens envolvidos.”
Entre as etapas do projeto estão a identificação de parceiros, já alcançada; criação de hortas orgânicas; compartilhamento de conhecimentos sobre horas orgânicas; trabalhar educação empreendedora para os jovens participantes dos cursos; criar orientação técnica sobre uso de chás e suas aplicações; criar o Programa de Orientações a Produção de Plantas Fitoterápicas no meio rural; Construir um espaço e estruturar um laboratório; Definir equipe do laboratório; definir rotulagens, bula e indicativos técnicos; Criar um Programa de Incentivo a Inovação e Pesquisa Acadêmica com Fitoterápicos; estruturar um Plano de Negócios para uma Indústria de Fitoterápicos, com destinação, preferencialmente, para entidades em projetos sustentáveis; estruturar, se viável o Plano de Negócios, a Indústria, a colocando em operação. As ações não são de curso prazo e, gradativamente, serão estabelecidas mediante novos encontros e definições de plano de ações entre os envolvidos.
Com a presença de profissionais da Secretaria Municipal da Agricultura, Robson Cantu ressaltou que vê importância na iniciativa e disse ser um consumidor de fitoterápicos. “Estamos certos que é um projeto educativo e que também ajudará no empreendedorismo e até, dependendo dos estudos futuros, proporcionar o surgimento de uma atividade industrial. Os caminhos são longos, mas boa vontade existe.”
Da assessoria
Mais
ACBF e Pato empatam sem gols pela Liga Nacional em Carlos Barbosa
Audiência Pública em Pato Branco Rejeita Redução de Adicional de Insalubridade para Servidores Públicos
Pato Branco amplia sistema de videomonitoramento com câmeras inteligentes e tecnologia de ponta