Já se perguntou como pequenas e médias empresas conseguem sobreviver em meio a tantas regulamentações? Em Pato Branco, essa luta é ainda mais real, com empresas enfrentando dificuldades devido às ações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Vamos entender essa história, as preocupações dos líderes locais e as possíveis soluções. Clique aqui e acompanhe os pronunciamentos de vereadores
Interdição Inicial e a Falta de Diálogo
Segundo o vereador Claudemir Zanco (PL}, tudo começou com o fechamento do acesso a empresas no bairro São Francisco. A grande questão? Ninguém conversou com os empresários ou com a prefeitura antes de tomar essa decisão. Imagine o impacto para quem depende daquele acesso para o dia a dia do negócio. Muitas empresas foram prejudicadas por essa ação inesperada.
Novas Notificações e o Caso da Atlas
E não parou por aí! Recentemente, o Dnit voltou a notificar empresas na lateral da BR-158. Um exemplo claro é o da Atlas. A empresa investiu milhões de reais em um projeto de acesso que, antes, tinha sido aprovado pelo próprio Dnit. Agora, pedem para desocuparem a área. É justo isso? Para entender a importância desse acesso, pense que a Atlas produz cerca de 20 mil fogões por dia, que são enviados para todo o Brasil. Como dificultar a entrada e saída de veículos de uma empresa desse porte?
A Reação das Autoridades Locais
A prefeitura e vereadores estão preocupados e querem encontrar uma solução. Uma das ações é agendar uma reunião com Hélio Gomes, superintendente do Dnit. O objetivo? Entender o que está acontecendo e buscar uma resolução que não prejudique as empresas locais.
Municipalização e Soluções a Longo Prazo
Já o vereador Joecir Bernardi (PSD) lembrou a ideia que surgiu, a municipalização de um trecho da rodovia. A cidade assumiria a responsabilidade por uma grande parte da BR-158. Parece bom, mas há desafios. Os custos de manutenção e melhorias são altos. É preciso um planejamento cuidadoso e apoio financeiro para que isso dê certo. Além disso, há projetos em andamento, como a segunda etapa do contorno viário, que podem ajudar a aliviar a situação. Mas será que é suficiente?
O Impacto nas Empresas Consolidadas
Essas empresas não surgiram do dia para a noite. Elas estão ali há décadas, gerando empregos e renda. São elas que, inclusive, pagam os salários dos técnicos do Dnit. E agora, correm o risco de ter suas operações inviabilizadas. Precisamos fazer um movimento de consciência em prol dos empresários aí às margens da 158, disse um vereador. Afinal, o que acontece se essas empresas forem embora? Quem se responsabilizará pelos empregos perdidos?
Um Apelo à Colaboração e ao Bom Senso
É preciso que o Dnit, a prefeitura e os empresários trabalhem juntos. É fundamental encontrar um meio-termo que resolva as questões legais, mas que também apoie as empresas locais. A duplicação da BR-158 é importante, mas pode não resolver todos os problemas, especialmente para empresas como a Atlas, que precisam de um acesso específico e funcional.
A Ineficiência do Dnit e a Destruição dos Negócios
Conforme o vereador Rodrigo Correia (União Brasil), o Dnit parece não conseguir encontrar soluções para os problemas. Em vez de ajudar as empresas e resolver questões, eles estão destruindo o acesso e o comércio. Além disso, não estão cuidando das estradas e da infraestrutura ao redor da cidade. É mato alto, canaletas entupidas e marginais destruídas. Quem paga essa conta é a população, que vê seu dinheiro sendo mal utilizado.
A Futilidade das Ações do Dnit
Para o vereador Alexandre Zoche (PRD), as ações do Dnit parecem não ter lógica. Primeiro, obstruíram o acesso das empresas no bairro São Francisco. Agora, querem fechar outros acessos já existentes. O desvio criado por causa do fechamento está destruindo o asfalto e as casas da região. E o pior: os supervisores locais não sabiam de nada. Falta comunicação e planejamento.
Conclusão: Um Futuro Melhor para Pato Branco
É hora de repensar a forma como o Dnit está atuando em Pato Branco. As empresas precisam de apoio, não de obstáculos. A colaboração, o bom senso e o diálogo são os caminhos para construir um futuro melhor para a cidade. Apoie as empresas locais, defenda regulamentações governamentais sensatas e faça a sua parte para que Pato Branco continue crescendo e prosperando.
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